quinta-feira, 28 de março de 2013

Diabetes mellitus


Diabete mellitus (DM) é conhecido desde a antiguidade, trata de uma doença crônica, heterogênea, caracterizada por alterações no metabolismo dos carboidratos, as quais resultam em deficiência absoluta ou relativa de insulina, respectivamente diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2. O metabolismo das proteínas e dos lipídeos também são afetados levando à cetose e à acidose. o marcador diagnostico é a hiperglicemia crônica persistente.
A insulina é o produto da secreção endócrina do pâncreas sintetizada pelas células betas das ilhotas de langerhans é o principal hormônio anabolizante do organismo e atua a nível hepático, muscular e adiposo. É responsável pela síntese e armazenamento hepático de glicogênio, triglicérides (TGR) e colesterol VLDL e pela inibição de glicogenólise, gliconeogênese e cetogênese. A nível muscular, sintetiza e armazena proteínas e glicogênio. No tecido adiposo, é responsável pelo estímulo à lipogênise e ativação do sistema de transporte de glicose para dentro do músculo e células adiposas, armazenamento de TGR e inibição da lipólise dos TGR sintetizados. O diabete é uma condição que causa alto nível de glicose sanguinea (açucar no sangue), é uma doença crônica que pode ser controlada, mas não curada. A educação em diabete pode ajudar você a manter-se saudável e aprender viver bem com o diabete, sem um tratamento adquado, o diabete pode causar danos aos grandes e pequenos vasos sanguineos, que levam a sérios problemas neurológicos, cardíacos, visuais e renais.
Os alimentos que comemos, são digeridos e convertidos em glicose, que é a nossa principal fonte de energia. Ela é levada pela corrente sanguinea para as células do nosso corpo, dentro das células ela é convertida em energia. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, ela ajuda a glicose a entrar nas células. Ela se liga às células abrindo a membrana, permitindo que a glicose passe para o interior das mesmas. O diabetes acontece quando o corpo não pode usar apropriadamente a insulina ou não produz insulina suficiemte. A glicise permanece na corrente sanguinea e seu nível aumentam, faltando glicose dentro das células.

Tipos de diabetes


Existem 3 tipos de diabetes cada tipo ocorre por um defeito diferente. Todos os 3 tipos de diabetes causam níveis elevados de glicose.
Diabetes tipo 1
O sistema imunológico destrói as células beta (β) produtora de insulina do pâncreas, por isto elas deixam de produzir insulina. Isto significa que o corpo não pode usar a glicose como energia. Pessoas com diabetes tipo 1 precisam de injeções de insulina todos os dias para se manterem vivas. Diabetes tipo 1 pode começar em qualquer idade, normalmente aparece em crianças ou adultos jovens abaixo dos 30 anos.
Os tecidos e células que não dependem da insulina (nervos periféricos, tecido conjuntivo. mucosa jejunal, córtex renal, hemácias) acumulam glicose na presença de hiperglicemia. Essa glicosilação não enzimática exerce importante papel no desenvolvimento das complicações crônicas do diabetes mellitus.
Diabetes tipo 2
O pâncreas não produz insulina suficiente ou o organismo não consegue usar a insulina corretamente, resistindo a ação da insulina. A glicose não entra nas células em quantidades suficientes. O diabetes tipo 2 é mais comum em pessoas acima dos 45 anos, mas pode aparecer em crianças e em pessoas obesas ( cerca de 80% prevalecendo a obesidade tipo andróide) e não dependem de insulina para o controle glicêmico. A cetoacidose ocorre apenas em situações especiais, como infecções graves. A predisposição genética está mais fortemente associado ao DM tipo 2 do que o tipo 1.
Dois distúrbios caracterizam o DM tipo 2: (1) secreção de insulina inadequada, (2) resistência periférica a insulina. No primeiro caso, ocorre diminuição ou retardo na secreção insulínica anormal em resposta ao estímulo glicêmico ou à produção de insulinas anormais. No segundo caso, os distúrbios acorrem na fase de ligação de insulina ao seu receptor. As complicações crônicas do DM (nefropatias, retnopatias, enfarto do miocárdio, acidente vascular cerebral) são menos graves no tipo 2, provavelmente em função da idade mais avançada em que se manifestam competições com os riscos crescentes de morte nessa idade.
Diabetes gestacional
As mudanças hormonais da gravidez demandam mais insulina que o corpo pode fabricar. Após o nascimento do bebe os níveis de glicose sanguínea retorna ao normal na maioria das mulheres. Mulheres que tiveram diabetes gestacional tem maior risco de desenvolver o diabetes tipo 2 posteriormente. ocorre em 2% a 4% das mulheres no segundo ou terceiro trimestre da gravidez. caracteriza-se pela intolerância variável ao carboidrato. Devido ao risco aumentado para a mortalidade fetal, o diabetes gestacional deve ser identificado entre 24º e 28º semanas de gravidez. Estudos mostram que filhos de mulheres com passado de diabetes gestacional são mais propensos à obesidade, resistência insulínica, intolerância a glicose, hiperglicemia, hipertensão, dislipidemia, arterioclerose, câncer e osteoartrite na vida adulta.

quarta-feira, 27 de março de 2013

ENXAQUECA

O que é
Muitas vezes confundida com outras cefaleias, a enxaqueca é um tipo de dor de cabeça que costuma provocar dores unilaterais e latejantes, acompanhadas na maioria das vezes de náuseas, vômitos e intolerância a sons, luz e cheiros fortes.
As crises tendem a aparecer ocasionalmente, com duração de quatro até 72 horas. Em casos extremos, a frequência pode ser diária.
Causas
A enxaqueca é uma doença multifatorial. Além do fator genético, o consumo de alimentos como queijos, embutidos, chocolate, café e adoçantes com aspartame, sono prolongado ou falta de sono, excesso de exposição ao sol, alterações de hormônios, tabagismo, odores fortes e a ingestão de bebida alcoólica podem desencadear uma crise. Transtornos de humor, como ansiedade e depressão, também podem frequentemente estar associados a um episódio de enxaqueca.
Incidência
A enxaqueca acomete 15% da população brasileira. Mais frequente no público feminino – só na região sudeste 30% das mulheres sofrem com as crises -, a doença é uma das principais causas de falta ao trabalho. A média é de quatro dias perdidos de trabalho por ano. Nos Estados Unidos, o custo estimado indireto por ano é de 13 bilhões de dólares. Por ser incapacitante – algumas pessoas não conseguem ficar em locais com luz ou barulho –, a enxaqueca influencia também as atividades familiares, sociais e escolares.
Sintomas
A crise de enxaqueca pode ser dividida em quatro etapas com sintomas distintos.
Na premonitória, o período anterior à dor de cabeça, é comum o desejo por determinados alimentos, como chocolate, alterações de humor, cansaço, bocejos e retenção de líquidos.
Depois vem a aura, que normalmente precede a crise, mas também pode ocorrer simultaneamente. Ela ocorre em 15 a 25% das enxaquecas, e se manifesta com alterações na vista como embaçamento, pontos ou manchas escuras na visão, linhas em “zig zag” e pontos luminosos que duram de cinco minutos a uma hora. Em casos raros podem acontecer auras sem dor de cabeça.
A etapa da cefaleia é o período mais incapacitante e incômodo da enxaqueca. A sensação é de dor de um lado da cabeça e latejamento que pioram com qualquer esforço físico. Além disso, náuseas, vômitos e sensibilidade a barulhos, luz e cheiros podem acompanhar a dor.
Por último vem a fase de resolução, que é a recuperação do organismo após a dor intensa de cabeça e se caracteriza por intolerância a alimentos, dificuldade de concentração, dor muscular e fadiga.
Diagnóstico
Não existem exames específicos para diagnosticar a enxaqueca. O diagnóstico é clínico, por meio da avaliação médica dos sintomas relatados pelo paciente.
Em alguns casos podem ser feitos exames para identificar se existem outros fatores interferindo na dor de cabeça e confirmar a suspeita de enxaqueca.
Tratamento e prevenção
O principal tratamento é a prevenção, com a adoção de medidas para evitar a manifestação das crises. Ele pode ser feito com medicamentos ou métodos não medicamentosos. As crises também podem ser combatidas com analgésicos de efeito rápido, reduzindo a dor.
Nos Estados Unidos já está sendo feito o tratamento com injeções de toxina botulínica, proporcionando o relaxamento dos músculos da cabeça e reduzindo a frequência dos episódios de enxaqueca.
Também é fundamental a adoção de hábitos saudáveis, como relaxamento, atividades físicas regulares, alimentação equilibrada e sono regular.

terça-feira, 26 de março de 2013

" Cuidados Com A Hemorragia "


A perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sangüíneo - veia ou artéria.
Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente.
A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em minutos. Não perca tempo!
Estanque a hemorragia 
- Use uma compressa limpa e seca: de gaze, de pano ou mesmo um lenço limpo elevando a parte do corpo que sangra.
- Coloque a compressa sobre o ferimento
- Pressione com firmeza
- Use atadura, uma tira de pano, gravata ou outro recurso que tenha a mão para amarrar a compressa e mantê-la bem firme no lugar
- Caso não disponha de uma compressa, feche a ferida com o dedo ou comprima com a mão evitando uma hemorragia abundante
- Pontos de pressão - calque fortemente, com o dedo ou com a mão de encontro ao osso, nos pontos onde a veia ou a artéria são mais fáceis de encontrar. Esses pontos são fáceis de decorar, desde que você os observe com atenção.
- Se o ferimento for nos braços ou nas pernas, sem fratura, a hemorragia será¡ controlada mais facilmente levantando-se a parte ferida.
- Se o ferimento for na perna - dobre o joelho. Se o ferimento for no antebraço - dobre o cotovelo. Mas sempre tendo o cuidado de colocar por dentro da parte dobrada, bem junto da articulação, um chumaço de pano, algodão ou papel.

Atenção
Os torniquetes são usados essencialmente nos casos de amputação ou esmagamento de membros e só podem ser colocados no braço ou na coxa.
Como fazer um torniquete- Use panos resistentes e largos. Nunca use arame, corda, barbante ou outos materiais muito finos ou estreitos que possam ferir a pele.
- Enrole o pano em volta da parte superior do braço ou da perna, logo acima do ferimento.
- Dê um meio nó
- Coloque um pequeno pedaço de madeira no meio nó
- Dê um nó completo sobre a madeira.
- Torça o pedaço de madeira até parar a hemorragia. Fixe o pedaço de madeira.
- Marque com lápis, batom ou carvão na testa ou em qualquer lugar visível da vítima, as letras "TQ" (torniquete) e a hora.
- Não cubra o torniquete.
- O torniquete só deve ser usado quando outro método não for eficiente ou se houver somente um socorrista e a vítima necessitar de outros cuidados importantes.
- Desaperte gradualmente o torniquete a cada 10 ou 15 minutos. Se a hemorragia não voltar, deixe o torniquete frouxo no lugar, de modo que ele possa ser reapertado em caso de necessidade.
Atenção
A qualquer tempo se o paciente ficar com as extremidades dos dedos frias e arroxeadas, afrouxe um pouco o torniquete, o suficiente para reestabelecer a circulação, reapertando a seguir caso prossiga a hemorragia. Ao afroxar o torniquete, comprima o curativo sobre a ferida.
Enquanto estiver controlando a hemorragia, proceda da seguinte forma: Mantenha a vítima agasalhada com cobertores ou roupas, evitando seu contato com o chão frio.

segunda-feira, 25 de março de 2013

DIABETES GESTACIONAL


A Diabetes Gestacional corresponde à hiperglicemia que ocorre exclusivamente nas mulheres grávidas que previamente não tinham Diabetes. E, geralmente, desaparece após o nascimento do bebé.
Durante a gravidez (aproximadamente por volta da 24ª semana de gestação) o organismo produz grandes quantidades de hormonas que ajudam o bebé a crescer e há uma maior necessidade do organismo em insulina. Se o pâncreas não produzir a quantidade de insulina necessária ou se esta não realizar a sua função adequadamente, a glucose sanguínea aumenta (hiperglicemia), dando origem à Diabetes Gestacional.
A hiperglicemia obriga o bebé a aumentar de tamanho e a produzir insulina. Não se preocupe – a maioria das mulheres com Diabetes Gestacional tem bebés saudáveis. A Diabetes Gestacional deve ser, contudo controlada até que o bebé nasça. Manter o nível de glicemia o mais normal possível permite evitar complicações, a si e ao seu bebé.
Às gestantes que agora se deparam com a Diabetes, o importante é aceitarem esta etapa sem alarmismos ou preocupações infundadas, porque a maioria das mulheres com Diabetes Gestacional têm bebés saudáveis. Basta verificar os níveis de glicemia, com regularidade e seguir as indicações da equipa de saúde.

Rastreio e Diagnóstico

A Diabetes Gestacional não produz sintomas, isto é, pode passar despercebida, pelo que o Rastreio e Diagnóstico precoces são muito importantes.
O Rastreio deste tipo de Diabetes é realizado através de análises sanguíneas específicas (por exemplo uma Prova de Tolerância à Glicose Oral – após sobrecarga de glucose ingerida), por volta da 24ª ou 28ª semana, ou previamente, se se estiver perante um caso de Diabetes Gestacional numa gravidez anterior. Caso a prova seja negativa, deverá ser repetida à 32ª semana.
As futuras mamães com maior risco de virem a desenvolver Diabetes Gestacional são as que apresentam um ou mais dos seguintes factores:
  • Apresentam excesso de peso (IMC ≥ 30 Kg/m2)
  • Diabetes em familiares do 1º grau
  • Tiveram um bebé com mais de 4,1 Kg (história de macrossomia fetal)
  • Idade ≥ 35 anos
  • Multiparidade (4 ou mais partos)
  • Antecedentes de Diabetes Gestacional
  • Passado Obstétrico carregado (2 ou mais abortos)

Porque deverá controlar a Diabetes Gestacional

Felizmente, na maioria dos casos da Diabetes Gestacional o bom controlo da glicemia poderá evitar a ocorrência de complicações (na mamãe no bebé).
  • As infecções das vias urinárias são mais frequentes nas grávidas com Diabetes Gestacional. Estas infecções são causadas por bactérias, que se desenvolvem mais facilmente quando o nível de glicemia é mais elevado.
  • As cesarianas são mais frequentes.
  • hipertensão é a complicação mais frequente no decurso da gravidez.
  • pré-eclampsia (poderá ter ouvido chamar-lhe toxemia ou hipertensão na grávida) é possível na Diabetes Gestacional. Apressão arterial elevada, proteínas na urina, edema da face, mãos e pés, e maiores ganhos ponderais, poderão também ocorrer.
  • hidrâmnios, ou seja, a quantidade excessiva de liquido amniótico, que poderá levar a que o bebé nasça prematuramente, também pode surgir.
  • Macrossomia (bebé grande). Quando a glicemia é excessiva passa para o seu bebé. O seu bebé produz, por isso, mais insulina. A insulina e glucose excessivas levam a que o seu bebé cresça mais e seja maior que o normal. A macrossomia pode dificultar o parto normal.
  • Hipoglicemia neonatal (nível de glicemia baixo). Se apresenta um nível elevado de glicemia durante o trabalho de parto, o seu bebé produzirá insulina adicional. Após o parto, a insulina adicional leva a que o nível de glicemia do bebé seja excessivamente reduzido. A glicemia do seu bebé será avaliada e tratada, em caso de necessidade.
  • Icterícia (hiperbilirrubinemia). A Icterícia do recém-nascido é uma situação que faz com que a pele do seu bebé pareça amarela. Antes do parto, o seu bebé produz uma quantidade extra de glóbulos vermelhos. Após o parto, o fígado do seu bebé destrói este excesso de glóbulos vermelhos e elimina-os. O produto de degradação deste processo chama-se bilirrubina. Se o fígado do seu bebé não se encontrar totalmente formado à altura do nascimento, os glóbulos vermelhos e a bilirrubina adicionais permanecem no organismo do bebé. A gravidade depende dos valores da bilirrubina. A bilirrubina faz com que a pele do seu bebé pareça amarela. O tratamento realiza-se no hospital, utilizando luzes especiais. Nota. A Icterícia do recém-nascido, pode ser provocada por outras causas, que não a Diabetes Gestacional.

Controlo e Recomendações

A Diabetes Gestacional deve ser controlada logo após o diagnóstico. Uma Equipa Multidisciplinar de Profissionais de Saúde orientará e ajudará a futura mamãe a viver a gravidez o mais normalmente possível. Para tal, a grávida com Diabetes Gestacional deverá seguir as recomendações da sua Equipa de cuidados da Diabetes nas seguintes áreas: alimentação saudável, exercício físico, autocontrole e terapêutica farmacológica.
  • Alimentação Saudável

    As pessoas com Diabetes necessitam de um planeamento das refeições para as ajudar a controlar a glicemia, uma vez que todos os alimentos são transformados em glucose. Os hidratos de carbono que existem em alimentos como o pão, arroz e frutas, são os que mais afetam a glicemia, mas as proteínas e as gorduras também podem contribuir para o seu aumento.
    A ingestão excessiva de hidratos de carbono pode provocar hiperglicemias (níveis de açúcar no sangue elevados). A sua Equipa de cuidados da Diabetes ajudá-la-á a aprender a controlar a glicemia e a criar um bom plano de nutrição para si e para o seu bebé.
  • Autocontrole

    Teste a sua glicemia com um medidor. Estes testes ajudarão a sua Equipa de Cuidados da Diabetes a conhecer melhor a sua Diabetes e a verificar se o plano de tratamento estabelecido para o seu caso está a ser eficaz. Os profissionais de saúde que a seguem di-lhe-ão com que frequência deverá realizar os testes e quais são os valores-objectivo da sua glicemia. Em função dos valores obtidos, poderá necessitar de ajustar a sua alimentação, exercício físico e/ou terapêutica prescrita. 
  • Exercício Físico

    O exercício é muito importante quando surge uma Diabetes Gestacional em mulheres que não apresentam qualquer contra-indicação médica ou obstétrica para a sua prática. A sua Equipa de Profissionais de Saúde recomendará o melhor tipo de exercício adequado ao seu caso, bem como a duração do mesmo.
  • Terapêutica Farmacológica

    A insulina produzida pelo seu organismo, poderá ser insuficiente ou poderá não desempenhar a sua função corretamente. 
    A sua Equipa de Cuidados da Diabetes poderá prescrever-lhe a administração de insulina, para controlar a sua glicemia. 
    Os comprimidos para a Diabetes (antidiabéticos orais) permanecem um tema controverso pelo que não são habitualmente utilizados durante a gravidez.
  • CUIDE-SE !!


domingo, 24 de março de 2013

Parada cardiorrespiratória !


paragem cardiorrespiratória  ou parada cardiorrespiratória ou PCR é a interrupção da circulação sanguínea que ocorre em consequência da interrupção súbita e inesperada dos batimentos cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes. Após uma PCR o indivíduo perde a consciência em cerca de 10 a 15 segundos devido à parada de circulação sanguínea cerebral.
Caso não haja retorno à circulação espontânea e o paciente não seja submetido a ressuscitação cardiopulmonar, a lesão cerebral começa a ocorrer em cerca de 3 minutos e após 10 minutos de ausência de circulação as chances de ressuscitação são próximas a zero.

[editar]Ritmos de Parada Cardiorrespiratória

A parada cardiorrespiratória pode ocorrer na presença de 3 ritmos cardíacos diferentes:
  • Fibrilação Ventricular ou Taquicardia Ventricular sem Pulso: Ritmo de PCR mais frequente em PCR fora do hospital, responsável por cerca de 80% dos episódios. Caracteriza-se por um ritmo cardíaco rápido,irregular e ineficaz.
  • Assistolia: Ausência de ritmo cardíaco, nesse ritmo há interrupção da atividade elétrica do músculo cardíaco.
  • Atividade Elétrica sem Pulso: Nesse ritmo existe a presença de atividade elétrica no músculo cardíaco porém os batimentos não são eficazes e não há circulação sanguínea.
As causas da PCR são variadas, normalmente resultando de: choque circulatóriochoque sépticotraumadoença cardiovascular entre diversas outras causas.
Desde a antiguidade diversos médicos perceberam a importância em elaborar um tratamento para PCR, muitas técnicas foram criadas (p. ex. colocava-se a pessoa em PCR em cima de um cavalo e o deixava trotar; colocava-se um barril em cima do peito da pessoa em PCR ...), todas elas tinham como base fundamental a compressão torácica. Desde a década passada, entretanto, a AHA (American Heart Association) reuniu os maiores pesquisadores do mundo para a formação de um protocolo de atendimento universal, daí foi criada a Reanimação Cardiorrespiratória (RCP) e dois livros o BLS (Basic Life Suport) e o ACLS (Advanced Cardiology Life Suport). Esses protocolos universalizaram o atendimento de emergência ao paciente cardiovascular grave.
DEA, Desfibrilador Automático Externo. Equipamento capaz de efetuar a leitura da ocorrência de Fibrilação Ventricular (FV), efetuando desfibrilação automática com choque monofásico de 360 Joules ou Bifásico de 200 Joules.
CUIDE-SE ! <3

sábado, 23 de março de 2013

O QUE É AVC (ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL)


O que é AVC?

O acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. O AVC também é chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE).

Tipos de AVC

  • Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro
  • Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro.

  • Sintomas de AVC

    • Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo
    • Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo
    • Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos
    • Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem
    • Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente
    • Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.

    Tratamento de AVC

    O tratamento e a reabilitação da pessoa vitimada por um AVC dependerá sempre das particularidades que envolvam cada caso. Há recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das funções afetadas. Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado e tratado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, fisioterapeutas, médicos, psicólogos e demais profissionais. Seja qual for o tipo do acidente, as consequências são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de morte mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das atividades cotidianas.
    Conforme a região cerebral atingida, bem como de acordo com a extensão das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. Os de menor intensidade praticamente não deixam sequelas. Os mais graves, todavia, podem levar as pessoas à morte ou a um estado de absoluta dependência, sem condições, por vezes, de nem mesmo sair da cama.

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    CUIDE-SE!!