domingo, 7 de abril de 2013

Sintomas de infecção intestinal


Os sintomas de uma infecção intestinal podem ir aparecendo aos poucos ou surgir de forma repentina. São eles:
  • Dor na região abdominal;
  • Diarreia;
  • Dor de cabeça;
  • Mal estar;
  • Desidratação;
  • Febre (pode não estar sempre presente).
A infecção intestinal é uma situação comum e geralmente não representa nenhum risco para a saúde embora possa ser mais perigosa nas grávidas, nos bebês e nos idosos, porque nestas fases da vida o risco de desidratação é maior.
Para evitar que o indivíduo com infecção intestinal fique desidratado é recomendada a toma das soluções de reidratação oral, que se compram na farmácia, ou soro caseiro que é muito simples de fazer.

Como fazer o soro caseiro

Para preparar o soro caseiro basta juntar:
  • 1 colher de sopa de açúcar,
  • 1 colher de café de sal e
  •  1 litro de água filtrada ou fervida.
Deixe numa garrafa separada e mantenha na geladeira se estiver muito calor. O indivíduo deverá beber vários goles deste soro por dia, enquanto persistirem os sintomas.
É importante que ele beba a quantidade de soro equivalente a quantidade de água que se perde na diarreia.

O que comer na infecção intestinal

Durante o tratamento da infecção intestinal é importante que o paciente tenha uma alimentação rica em legumes cozidos, carnes grelhadas, verduras, frutas e beba bastante água.
Não é aconselhado comer alimentos que prendem o intestino como banana, bolacha Maria ou mingau de farinha láctea, por exemplo.
Em caso de diarréias agudas é indispensável uma consulta com o médico para que seja feito o acompanhamento e tratamentos ideal evitando complicações.

O que tomar na infecção intestinal

Durante uma infecção intestinal o melhor a tomar é a água potável ou o soro caseiro em caso de diarreias frequentes. Mas tomar o suco de laranja natural é uma ótima opção para ajudar a fortalecer as defesas do organismo e evitar a desidratação, sendo este um excelente remédio caseiro.
Caso a infecção intestinal seja muito forte ou não cure-se espontaneamente em 2 dias, recomenda-se uma consulta médica, pois pode ser necessária a toma de antibióticos.

Causas da infecção intestinal

A principal causa de infecção intestinal é o consumo de alimentos estragados ou contaminados com a Salmonella ou E. Coli.
Lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro, e só beber água mineral, filtrada ou fervida devem ser seguidos por todos a fim de evitar a doença.

sábado, 6 de abril de 2013

O que é Síndrome do pânico?


A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem ataques repetidos de medo intenso de que algo ruim aconteça de forma inesperada.

Causas

A causa é desconhecida A genética pode ser um fator determinante. Pesquisas indicam que, se um gêmeo idêntico tem síndrome do pânico, o outro gêmeo também desenvolverá o problema em 40% das vezes. No entanto, a síndrome do pânico em geral ocorre sem que haja nenhum histórico familiar.
A síndrome do pânico é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. Os sintomas normalmente começam antes dos 25 anos, mas podem ocorrer depois dos 30. Embora a síndrome do pânico ocorra em crianças, ela normalmente não é diagnosticada até que as crianças sejam mais velhas.

Exames

Muitas pessoas com síndrome do pânico buscam tratamento primeiro no pronto-socorro, pois os ataques de pânico parecem ataques cardíacos.
O médico realizará um exame físico, incluindo uma avaliação psiquiátrica.
Serão realizados exames de sangue. Outras doenças devem ser descartadas antes de diagnosticar a síndrome do pânico. Devem ser considerados distúrbios relacionados a abuso de drogas, pois os sintomas podem ser iguais aos de ataques de pânico.

Prevenção

Se você tem ataques de pânico, evite:
  • Álcool
  • Estimulantes, como cafeína e cocaína
Essas substâncias podem desencadear ou piorar os sintomas.

Expectativas

Os ataques de pânico podem durar muito e ser de difícil tratamento. Algumas pessoas com essa síndrome podem não se curar com o tratamento. Entretanto, a maioria das pessoas melhora com uma combinação de medicamentos e terapia comportamental.

Complicações possíveis

Pode ocorrer abuso de substâncias quando as pessoas com síndrome do pânico tentam lidar com seu medo usando álcool ou drogas ilegais.
As pessoas com síndrome do pânico têm mais probabilidade de ficar desempregadas, ser menos produtivas no trabalho e de ter relações pessoais difíceis, inclusive problemas matrimoniais.
A agorafobia surge quando o medo de futuros ataques de pânico leva alguém a evitar situações ou lugares que acredita que causem os ataques. Isso pode levar a pessoa a restringir muito os lugares aonde vai ou suas relações pessoais. Consulte: Síndrome do pânico com agorafobia
A dependência de medicamentos contra ansiedade é uma possível complicação do tratamento. A dependência envolve a necessidade de um medicamento para poder agir normalmente e para evitar sintomas de abstinência. Não é o mesmo que vício.

Tratamento de Síndrome do pânico

O objetivo do tratamento é ajudar você a agir normalmente na vida cotidiana. Uma combinação entre medicamentos e terapia cognitivo-comportamental (TCC) funciona melhor.
Os medicamentos antidepressivos chamados inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) são normalmente receitados para a síndrome do pânico. Eles incluem:
  • Fluoxetina (Prozac)
  • Sertralina (Zoloft)
  • Paroxetina (Paxil)
  • Outros ISRSs
Outros medicamentos que podem ser usados incluem:
  • Outros tipos de antidepressivos, como inibidores de recaptação da serotonina e norepinefrina (IRSNs)
  • Medicamentos anticonvulsivos, em casos graves
  • Benzodiazepinas, inclusive diazepam (Valium), alpralozam (Xanax), clonazepam (Klonopin) e lorazepam (Ativan), podem ser usados por um curto período.
  • Os inibidores da monoamina oxidase (IMAO) só são usados quando as outras drogas não funcionam, porém eles podem ter efeitos colaterais graves.
Os sintomas devem desaparecer lentamente em algumas semanas. Se não melhorarem, converse com seu médico. Não suspenda a medicação sem antes consultar seu médico.
A terapia cognitivo-comportamental ajuda a entender seus comportamentos e o que fazer para mudá-los. Você deverá fazer de 10 a 20 visitas ao terapeuta durante várias semanas. Durante a terapia, você aprenderá a:
  • Entender e controlar as visões distorcidas dos estressores da vida, como o comportamento de outras pessoas ou eventos importantes.
  • Reconhecer e substituir os pensamentos que causam pânico, diminuindo o sentimento de impotência.
  • Gerenciar o estresse e relaxar quando os sintomas ocorrerem.
  • Imaginar as situações que causam a ansiedade, começando pela menos assustadora. Envolver-se lentamente com as situações da vida real pode ajudá-lo a superar os medos.
As seguintes ações também podem ajudar a reduzir o número e a gravidade dos ataques de pânico:
  • Fazer exercícios regulares
  • Dormir o suficiente
  • Fazer refeições regulares
  • Reduzir ou evitar a cafeína, alguns remédi

    Sintomas de Síndrome do pânico

    O ataque de pânico começa de repente e, na maioria das vezes, atinge seu ápice dentro de 10 a 20 minutos. Alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais. Um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco.

    Pânico pode ser confundido com ataque cardíaco


    Os ataques de pânico podem incluir ansiedade por estar em uma situação da qual seria difícil escapar (como estar no meio de uma multidão ou viajando em um carro ou ônibus).
    Uma pessoa com síndrome do pânico muitas vezes vive com medo de ter outro ataque e também pode ter medo de estar sozinho ou longe da ajuda médica.
    As pessoas com síndrome do pânico têm pelo menos quatro dos seguintes sintomas durante um ataque:
    • Dor no peito ou desconforto
    • Tontura ou desmaio
    • Medo de morrer
    • Medo de perder o controle ou de uma tragédia iminente
    • Sensação de engasgar
    • Sentimentos de indiferença
    • Sensação de estar fora da realidade
    • Náuseas ou mal-estar estomacal
    • Dormência ou formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto
    • Palpitações, ritmo cardíaco acelerado ou taquicardia
    • Sensação de falta de ar ou sufocamento
    • Suor, calafrios ou ondas de calor
    • Tremores
    Os ataques de pânico podem alterar o comportamento em casa, na escola ou no trabalho. As pessoas com a síndrome do pânico muitas vezes se preocupam com os efeitos de seus ataques de pânico.
    As pessoas com essa síndrome podem ter sintomas de:
    Os ataques de pânico não podem ser previstos. Pelo menos nos estágios iniciais do transtorno, não há nada específico que desencadeie o ataque. Lembrar de um ataque anterior pode desencadear ataques de pânico.os para gripe e estimulantes.





sexta-feira, 5 de abril de 2013

PNEUMONIA

A pneumonia se caracteriza como sendo uma inflamação dos alvéolos pulmonares, com ou sem infecção. Vírus, fungos, protozoários e bactérias são capazes de provocá-la, sendo mais comuns as pneumonias causadas por pneumococos.

Afeta pessoas de todas as idades, desde que estejam com baixa imunidade: é por tal motivo que é comum ouvirmos casos de pessoas que desenvolveram a pneumonia a partir de uma gripe.

Esta doença pode se instalar quando há a inalação, ingestão de bactérias que se proliferaram na boca, ou condução de patógenos de outras infecções, via corrente sanguínea. No primeiro caso, gotículas de saliva e secreções contaminadas propiciam o contágio.

Tosse com secreção, dores torácicas, febre alta, calafrios, dores de ouvido e respiração curta e ofegante são alguns de seus sintomas. Em idosos, pode haver confusão mental. Não sendo tratada, acúmulo de líquidos nos pulmões e ulcerações nos brônquios podem surgir.

Para diagnóstico, ausculta dos pulmões e radiografias do tórax são essenciais. Exames de sangue e de catarro podem ser solicitados, a fim de identificar o agente causador da doença e se buscar o tratamento mais adequado. Geralmente, antibióticos são receitados e, em alguns casos – como os de pacientes idosos, manifestação de febre alta e alterações clínicas – é necessária a internação. Uma dieta apropriada e o isolamento do indivíduo doente são medidas igualmente importantes: o primeiro visando à recuperação do sistema imune da pessoa comprometida; e o segundo a fim de evitar o contágio. Ficar em repouso é necessário.

Gripes que duram mais de uma semana e febre persistente devem ser motivo de atenção. Não fumar nem beber exageradamente, alimentar-se bem, ter bons hábitos de higiene, sempre fazer a manutenção dos ares-condicionados e evitar a exposição a mudanças bruscas de temperatura são medidas preventivas.

Vale lembrar que, para pneumonia, há vacina (a mesma indicada para meningite); e que esta e a vacina contra o vírus influenza são necessárias em caso de idosos, soropositivos, asplênicos, alcoólicos e demais pessoas com sistema imune debilitado.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

PEDRA NOS RINS (CÁLCULO RENAL)


Cálculos renais, ou pedras nos rins, são formações endurecidas nos rins ou nas vias urinárias, resultantes do acúmulo de cristais existentes na urina. Sua presença pode passar despercebida, sem sintomas, mas pode também provocar dor muito forte que começa nas costas e se irradia para o abdômen em direção da região inguinal. É uma dor que se manifesta em cólicas, isto é, com um pico de dor intensa seguido de certo alívio. Em geral, essas crises podem ser acompanhadas por náuseas e vômitos e requerem atendimento médico-hospitalar.
Causas
* Volume insuficiente de urina, ou urina supersaturada de sais;
* Grande quantidade de cálcio, fosfatos, oxalatos, cistina, ou falta de citrato;
* Distúrbios metabólicos do ácido úrico ou da glândula paratireóide;
* Alterações anatômicas;
* Obstrução das vias urinárias.
Diagnóstico
Além das evidências clínicas (dor intensa e sinais de sangue na urina), cálculos renais podem ser diagnosticados por raios X de abdômen, ultrassom ou pela urografia excretora, um exame mais específico das vias urinárias.
Sintomas
* Sangue na urina;
* Suspensão ou diminuição do fluxo urinário;
* Necessidade mais frequente de urinar;
* Infecções urinárias.
Tratamento

Ao contrário do que se recomendava no passado, durante as crises deve ser evitada a ingestão exagerada de líquidos. Líquido em excesso pode aumentar a pressão da urina no rim e, consequentemente, aumentar as dores. Os tratamentos podem ser de vários tipos:
* Medicamentos podem ser indicados apenas pelo médico levando em conta a causa da formação dos cálculos. Durante as crises, é indicado o uso de analgésicos e anti-inflamatórios potentes para aliviar a dor, que é extremamente forte, quase insuportável.
* Litotripsia, ou seja, bombardeamento das pedras por ondas de choque visando à fragmentação do cálculo o que torna sua eliminação pela urina mais fácil.
* Cirurgia percutânea ou endoscópica: por meio do endoscópio e através de pequenos orifícios, o cálculo pode ser retirado dos rins após sua fragmentação.
* Ureteroscopia: por via endoscópica, permite retirar os cálculos localizados no ureter.
Recomendações
* Beba muita água regularmente. De dois a três litros por dia. Essa é a medida mais importante para prevenir cálculos renais;
* Utilize um filtro de papel quando houver a possibilidade de estar eliminando um cálculo. A análise de sua composição pode orientar o médico na escolha do tratamento mais adequado;
* O uso de medicamentos contra dor deve ser prescrito pelo médico. Alguns deles são desaconselháveis para pessoas com problemas estomacais ou para gestantes;
* Controle a ingestão de alimentos ricos em proteínas e cálcio, se os cálculos forem formados por excesso de ácido úrico ou cálcio;
* Não se automedique nem faça o próprio diagnóstico. Procure atendimento médico, especialmente se tiver dores intensas
nas costas ou no abdômen e sinais de sangue na urina.
CUIDE-SE!!